Visto que faltam apenas DOIS dias para o tão falado fim do mundo, eis a parte final das minhas sugestões de filmes "diferentes" que merecem ser assistidos antes do "apocalipse" :P
6. E Sua Mãe Também (Alfonso Cuarón, 2001)
Os amigos Tenoch (Diego Luna) e Julio (Gael Garcia Bernal) são dois adolescentes desejando tornarem-se adultos. Ao conhecerem a esposa do primo de Tenoch, Luisa (Maribel Verdú), os três partem em uma viagem à praia de Boca Del Cielo, um destino que eles nem sabem se realmente existe. É o início de uma aventura onde inocência, sexualidade e amizade irão colidir.
Por que é "diferente"? O filme foi um grande sucesso, tornando-se um ícone do cinema mexicano. A narrativa do drama entre a amizade e as relações desenvolvidas pelos personagens é envolvente, e a inocência conferida à Gael (amoramoramor) e Diego Luna por conta das carinhas de criança na época é simplesmente encantadora. Além de o ponto alto do filme ser uma cena muito sensual e picante protagonizada pelos três. Ou seja, é um filme ambíguo, com forte apelo sexual e uma doçura inexplicável. Apaixonante!
7. Lua de Fel (Roman Polanski, 1992)
Durante um cruzeiro, Nigel (Hugh Grant) conhece um escritor paraplégico chamado Oskar (Peter Coyote).
A partir desse primeiro contato, Oskar começa a contar-lhe um livro que
está escrevendo, uma autobiografia, na qual relata sua vida com uma
mulher estonteante (Emmanuelle Seigner) e as conseqüências desta relação.
Por que é "diferente"? Sensual, surpreendente, belíssimo. Mais uma vez, Polanski segue sua onda dos finais bombásticos que deixam o público de boca aberta. Muito da beleza do filme vem da interpretação da lindíssima Emmanuelle Seigner, a esposa do diretor. Não é um longa tããão diferente quanto os outros que listei, mas está aqui merecidamente por ser, simplesmente, um dos melhores que já vi na vida e não ser tão falado e famoso quanto Chinatown, O Bebê de Rosemary e outros tantos sucessos de Polanski.
8. Para Não Falar De Todas Essas Mulheres (Ingmar Bergman, 1964)
O vídeo acima traz o filme completo porque, acreditem, não existe um trailer dele no YouTube!!
Um famoso crítico de música (Jarl Kulle) está escrevendo a biografia de um grande violinista. Durante seu laboratório, na casa do próprio músico, Cornelius (e o público) conhece o violinista por meio das histórias contadas por todas as suas mulheres.
Por que é "diferente"? Para Não Falar De Todas Essas Mulheres é a única comédia da brilhante carreira de Ingmar Bergman. Mas nem de longe vem a ser uma comédia convencional. Misturando elementos dos "pastelões" com um humor ácido e inteligente, esse é um filme considerado extremamente raro. Usa de muitos artifícios espertos, como, por exemplo, o fato de que não somos apresentados ao personagem do violinista. Conhecemos sua rotina e seus costumes através de suas esposas e seus empregados, apenas. Uma grande crítica à forma de vida da burguesia dos anos 60.
9. Dois Coelhos (Afonso Poyart, 2012)
Após se envolver em um grave acidente, Edgar (Fernando Alves Pinto)
é indiciado, mas consegue escapar da prisão graças à influência de um
deputado estadual. Ele parte para uma temporada em Miami,
onde retorna com um elaborado plano em que pretende atingir o
deputado Jader (Roberto Marchese) que o ajudou, símbolo da corrupção
política, e Maicon (Marat Descartes),
um criminoso que consegue escapar da justiça graças ao suborno de
políticos influentes, além de junto a eles, roubar o cofre público. Edgar resolve colocar seu plano em prática e se aventura em busca de recuperar a grana do cofre e colocar os criminosos atrás das grades. Enquanto isso, ele se envolve com Júlia (Alessandra Negrini), uma promotora pública, que decide ajudá-lo na perseguição ao cofre público.
Por que é "diferente"? Resolvi colocá-lo como o único filme nacional da lista para conseguir dá-lo o destaque merecido. Dois Coelhos não se assemelha em nada com os outros filmes de "ação" produzidos no Brasil. Usa de muitas explosões, animações, elaborados efeitos especiais e muitas referências da cultura pop. Roteiro inteligente, final inesperado. Digno de um Tarantino.
10. O Livro de Eli (Albert Hughes e Allen Hughes, 2010)
Num futuro pós apocalíptico onde a Terra fora devastada por uma guerra nuclear, Eli (Denzel Washington), um homem que vive perambulando há 30 anos em direção ao oeste, chega a um vilarejo cujo "prefeito" Carnegie (Gary Oldman) procura incessantemente por um livro que, segundo o próprio, trará a ele o poder para governar as pessoas.
Por que é "diferente"? Na verdade, não é nada diferente. É apenas um bom aprendizado caso você sobreviva ao fim do mundo!!!!
Bom, queridos e queridas, espero que tenham gostado das sugestões e que, caso não tenham tempo de assistir aos 10 filmes listados, o mundo não acabe antes que vocês os vejam, porque valem realmente a pena.
(PARTE 1 AQUI)
(PARTE 1 AQUI)