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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Os Personagens Mais Sexies do Cinema - Parte 1

30. AMELIE POULAIN
 (Audrey Tatou, O Fabuloso Destino de Amelie Poulain)


A personagem de Audrey Tatou nesse filme não é o clássico estereótipo sexy. Mas de tão jeitosa, simpática, carismática e encantadora, torna-se até mesmo sedutora.

29. SCOTT SMITH
(James Franco, Milk)

No drama Milk, James Franco interpreta o namorado do personagem de Sean Penn. Só por isso, já poderia estar na lista!! Scott é um cara simples, estiloso e até um pouco desajeitado. Sexy total!

28. LUZ/SHÉ
(Michelle Rodriguez, Machete)

A verdadeira heroína: guerreira, com armas gigantes e um tapa olho! Precisa de mais?

27. CARMELENGO PATRICK MCKENNA
(Ewan McGregor, Anjos e Demônios)

 A cara de bonzinho com o olhar dissimulado conferem todo o charme ao personagem.

26. NIKKI
(Sienna Miller, Alfie - O Sedutor)


Que Sienna Miller é linda por natureza, ok, já sabemos. Mas sua personagem em Alfie consegue ir além: o jeito maluquinha e o visual sexy/despojado fazem de Nikki a melhor das mulheres do sedutor motorista Alfie.

25. DWIGHT MCCARTHY
(Clive Owen, Sin City)


Nos quadrinhos de Frank Miller, o personagem não era lá um sinônimo de sensualidade. Já na adaptação cinematográfica, Dwight se torna o perfeito anti heroi!

24. STELLA
(Thandie Newton, RocknRolla)


Afinal, nada como uma mulher poderosa...

23. MR. BLONDE
(Michael Madsen, Cães de Aluguel)


Sim, Michael Madsen já foi sexy um dia :/

22. NANCY CALLAHAN
(Jessica Alba, Sin City)


A criança magrela salva por Bruce Willis no começo do filme cresceu. Cresceu e se tornou... Bem, se tornou Jessica Alba!

21. MICHAEL CORLEONE
(Al Pacino, O Poderoso Chefão)


Al Pacino, no auge de seus 32 anos, dava um caldo!

20. KAY LAKE
(Scarlett Johansson, Dália Negra)


Se a senhorita da foto acima já arranca suspiros até mostrando suas celulites em trajes de banho, quem dirá no papel da sensual e inebriante namorada de Lee, um dos protagonistas do thriller noir de Brian DePalma?!

19. CURTIS TAYLOR JR.
(Jamie Foxx, Dreamgirls)


O personagem foi inspirado no fundador da Motown, Berry Gordy Jr. Jamie Foxx ficou bem melhor que o original, cá entre nós.

18. ISABELLE
(Eva Green, Os Sonhadores)


Ela fica nua em cena e enlouquece o personagem de Michael Pitt... E a todos os espectadores!

17. TENENTE ARCHIE HICOX
(Michael Fassbender, Bastardos Inglórios)
 

Michael Fassbender em traje militar = 17º lugar mais que merecido na lista!

16. LILY
(Mila Kunis, Cisne Negro)


Bailarina "subvertida" que protagoniza cenas tórridas com a personagem de Natalie Portman. Só isso.


Estão gostando da lista? Parte 2 AQUI!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

11 Ótimas Trilhas Sonoras de Rock - Parte 2

Depois de uma breve pausa para o Natal, senhoras e senhores, a parte final!


THE RUNAWAYS (Floria Sigismondi, 2010)


Com roteiro baseado em um livro escrito pela vocalista das Runaways, Cherrie Currie, esse foi um filme que me surpreendeu, confesso. Não é lá um filmaço, digno de muitos prêmios, mas admito que critiquei muito a escolha do elenco: Dakota Fanning e Kristen Stewart na pele de duas roqueiras que fizeram história não me pareciam muito convincentes. Fico feliz em dizer que as duas mostraram bastante atitude. Mas deixando de lado as atuações, o longa chama a atenção pela trilha sonora. Além de todos os sucessos das próprias The Runaways, ouvimos grandes "hinos" dos anos 70, como The Wild One, de Suzi Quatro, Rebel Rebel, de David Bowie, I Wanna Be Your Dog, dos Stooges e Pretty Vacant, dos Sex Pistols. (Dou um doce para quem não acabou o filme com Ch ch ch Cherry Bomb na cabeça u.u)



HOMEM DE FERRO (Jon Favreau, 2008)


Com certeza, a carreira de Robert Downey Jr. não será mais a mesma após o papel do "gênio, bilionário, playboy e filantropo" Tony Stark, na franquia de Iron Man. Adaptado dos quadrinhos de Stan Lee, o heroi tornou-se queridinho do público e já está a caminho de seu terceiro filme. Seguindo a linha de soundtrack do filme de outro personagem da Marvel, o Homem Aranha, Homem de Ferro traz também uma trilha rock and roll, porém, um pouco mais "pesada". Com destaque para os grandes AC/DC e Black Sabbath, a trilha sonora conta ainda com Audioslave, Filter e ainda alguns clássicos de Queen e The Clash no segundo filme. A música tema não poderia ser outra: Iron Man, hit da banda liderada por Ozzy Osbourne.



IMPÉRIO DOS DISCOS (Allan Moyle, 1995)


Para ajudar o dono de uma pequena loja de discos a não ter que vendê-la para uma grande rede, os empregados precisam encontrar um jeito de conseguir dinheiro. No fundo de tantas confusões que se desenrolam pelo filme, a música não para. E música de muito boa qualidade! A nata da cenário alternativo dos anos 90 se encontra nesse soundtrack, que conta com os sucessos de Gin Blossoms, Cramberries, Better Than Ezra e a icônica A Girl Like You, de Edwyn Collins.



CHRISTIANE F. (Ulrich Edel, 1981)

  
A chocante história da menina de 13 anos que se prostituía por conta do vício em heroína deixou muita gente impressionada e se tornou um marco, sendo obrigatório em todas as palestras que alertavam os jovens sobre as drogas nos colégios durante os anos 80 e 90 (você também passou por isso, aposto!!). Em particular, não gosto muito do filme. Gosto sim, ou melhor, ADORO sua trilha sonora! Lançado em 1981, o álbum Christiane F. conta exclusivamente com canções de David Bowie, entre elas, a maravilhosa versão bilíngue de Heroes.



TRAINSPOTTING (Danny Boyle, 1996)


Retratando o movimento clubber no Reino Unido, Trainspotting - Sem Limites (título no Brasil), já é considerado um clássico cult. O filme gerou muita polêmica na época de seu lançamento devido à alegações de que ele promovia o uso de drogas. Além disso, o longa fez deslanchar carreiras como a do escocês Ewan McGregor. A trilha sonora é um espetáculo a parte: Iggy Pop, Primal Scream, New Order, Blur, Pulp, Lou Reed e outros grandes e aclamados artistas compõe o time que faz o soundtrack de Trainspotting ser um verdadeiro deleite para os ouvidos! Na voz rasgada de Iggy Pop em Lust for Life, acompanhamos uma das introduções mais legais de um filme nos ultimos anos.




MENÇÃO HONROSA: Ok, a lista inicialmente deveria contar com apenas 11 trilhas sonoras, mas eu, como uma beatlemaníaca que se preze, não poderia deixar de fora A Hard Day's Night, Help!, Magical Mystery Tour, a animação Yellow Submarine e o documentário Let It Be, os cinco filmes protagonizados pelos "fab four". Por hoje, deixo vocês com I Need You, uma das minhas canções favoritas, presente no filme Help!.



(PARTE 1 AQUI)

domingo, 23 de dezembro de 2012

11 Ótimas Trilhas Sonoras de Rock - Parte 1

A trilha sonora de um filme exerce toda uma função especial, detem o poder de ambientar melhor as cenas, despertar as mais diversas emoções no espectador e, as vezes, não é necessário nada além de uma boa música para compor uma belíssima cena.
Nos "primórdios" do cinema, as trilhas sonoras eram totalmente instrumentais, até que Elvis Presley resolveu, digamos, vender suas músicas por meio de filmes. E assim entrava em cena o bom (e nunca velho) rock and roll nas trilhas sonoras.


QUASE FAMOSOS (Cameron Crowe, 2000)


O filme retrata o cenário do rock setentista, aonde um jovem garoto consegue trabalho na icônica revista Rolling Stone e deve acompanhar a banda (fictícia) Stillwater em sua turnê pelos E.U.A.
Na verdade, realmente existiu uma banda com o nome Stillwater, mas ela não fez nenhum sucesso; essa que é retratada no filme é uma mistura (de acordo com o próprio diretor) de Led Zepellin, The Allman Brothers Band e Lynyrd Skynyrd. Além dessas bandas, o soundtrack é composto por grandes nomes como The Who, David Bowie, Cat Stevens e The Beach Boys, entre outros. A música tema fica por conta de Elton John, com "Tiny Dancer".



NÃO ESTOU LÁ (Todd Haynes, 2007)


Um filme inspirado na vida do ícone Bob Dylan não poderia ter uma trilha sonora menos que brilhante! Seis atores diferentes dão vida ao astro folk em diferentes fases de sua vida, entre eles, uma mulher: Cate Blanchett, indicada ao Oscar pelo papel. Na trilha, interpretações de músicas de Dylan por ele mesmo, Charlotte Gainsbourg e Calexico, The Monkees, Jim James e Sonic Youth. Resultado: melhor impossível!



ALTA FIDELIDADE (Stephen Frears, 2000)


No longa, John Cusack é o dono de uma loja de música que só vende discos de vinil. Pra completar, o cara ainda é uma enciclopédia musical ambulante. Nessa deliciosa "comédia romântica", baseada no livro homônimo de Nick Hornby, a atração principal é a música. A trilha conta com nomes como The Kinks, The Velvet Underground, Bob Dylan, e por aí vai: só clássicos! Como tudo no filme, até seu poster oficial (foto acima) tem uma referência roqueira: o disco "A Hard Day's Night" dos Beatles. Destaque para Jack Black arrasando em "Let's Get It On", de Marvin Gaye.



DETROIT ROCK CITY (Adam Rifkin, 1999)


Quatro adolescentes de uma banda cover do Kiss tentam ver seus ídolos em Detroit no ano de 1978. No trajeto, obviamente, muita confusão. Detroit Rock City é um verdadeiro deleite para os roqueiros de plantão, contando com canções clássicas do rock, indo de AC/DC a Santana, de Black Sabbath a Thin Lizzy, de Pantera a Van Halen, de Ramones a Blue Öyster Cult, passando por The Runaways, Nazareth, David Bowie, Sweet, Electric Light Orchestra e, lógico, o próprio Kiss.



ESCOLA DE ROCK (Richard Linklater, 2003)


Jack Black interpreta um roqueiro que se passa pelo melhor amigo para arrumar um emprego como professor substituto em uma escola tradicional. Ele descobre que seus alunos tem talento para a música e resolve montar uma banda com eles. Até aí, seria uma comédia como outra qualquer. E é aí que entra a trilha sonora. Com nomes como The Who, The Doors, Cream, Led Zeppelin, Ramones, Iggy Pop and The Stooges e AC/DC, o soundtrack fez tanto sucesso que foi indicado para concorrer a um Grammy em 2004.



(500) DIAS COM ELA (Marc Webb, 2009)


O priemeiro filme dirigido pelo aclamado diretor de videoclipes Marc Webb se tornou um sucesso mundial de público e crítica e recebeu numerosos prêmios e nomeações. A trilha sonora foge um pouco dos parâmetros dos soundtracks acima: não é das mais roqueiras, mas não deixa de ser muito boa. Contando com Regina Spektor, Carla Bruni, She & Him (a banda da protagonista Zooey Deschanel) e outros nomes da música pop, a parte roqueira fica a cargo de bandas mais leves, porém, igualmente boas, como Pixies, Black Lips e The Smiths, que marca a mais famosa cena do filme.



(PARTE 2 AQUI)


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Filmes Que Te Deixam Com a Sensação De Ter Sido Atropelado

Já tiveram a sensação de, ao final de um filme, terem sido atropelados por um caminhão? Seja por ser extremamente confuso ou muito perturbador, algumas produções nos causam essa reação, e hoje elas estarão listadas aqui. Vale lembrar que a lista foi feita baseada na minha opinião, a humilde escritora que já foi "atropelada" por muitos filmes.


RÉQUIEM PARA UM SONHO (Darren Aronofsky, 2000)


O filme fala a respeito de vícios em geral. A história é focada em uma senhora, viciada em televisão, e seu filho que, junto com os amigos e a namorada, é um usuário abusivo de drogas pesadas. Particularmente, sou muito fã do Aronofsky, considero o cara um dos grandes gênios da nova geração de diretores. Réquiem para um sonho é realmente um filmaço! Mas ao terminar de assistí-lo, me senti como atropelada, não por um caminhão, e sim, por um transatlântico!! A versão do diretor é ainda mais perturbadora. Os minutos finais te engolem em meio aos flashs de imagens, à música e ao choque de realidade que o filme dá. É um tanto quanto pesado, mas eu o recomendo, em especial pela brilhantíssima atuação de Ellen Burstyn como a senhora, mãe do personagem de Jared Leto.

IMPÉRIO DOS SONHOS (David Lynch, 2006)


Uma mulher apaixonada e completamente atormentada no meio de um grande mistério. É apenas o que se pode resumir como sinopse de Império dos Sonhos. Vindo da louca e genial mente de David Lynch, mais um diretor do qual sou (muito!!) fã, não se podia esperar algo diferente: a tal sensação de atropelamento. Desde Eraserhead, passando por O Homem Elefante, até Veludo Azul, experimentamos nos filmes de Lynch um pouco da sensação de impotência perante a trama. Tudo é tão simples e, ao mesmo tempo, tão complicado. Brincar com emoções, forçando o epectador a pensar e refletir sobre aquilo que está assistindo parece ser uma especialidade de Lynch. Você esgota sua mente elaborando resoluções para a trama quando, na verdade, ela não exige nenhuma resolução. É apenas a verdade nua e crua disfarçada de trama complexa.

INCÊNDIOS (Dennis Villeneuve, 2010)


Sim, mais uma vez venho falar sobre esse filme. Incêndios não se classifica como um filme perturbador e sim revelador. A sensação de atropelamento, assim como em Réquiem para um sonho, é conferida pelos momentos finais. Tudo se desenrola baseado em um ótimo roteiro, mas o final pode ser considerado "a cereja do bolo": é sofrido, desesperador, agoniante e realmente mexe com os nossos sentimentos mais profundos. Pelo fato de ter acabado de assistí-lo completamente mexida e estonteada, resolvi listá-lo.

A ÁRVORE DA VIDA (Terrence Malick, 2011)


Trata-se apenas da história de uma família da década de 50, uma mãe omissa e um pai austero. Não. O filme vai muito além disso. A Árvore da Vida explora as origens e o significado da existência humana, tendo uma estética bastante surrealista. Muitas pessoas chegaram a comentar comigo que não entenderam o filme, ou que acharam muito "enrolado". Mais uma vez, é uma grande brincadeira com nossos sentidos, nossa percepção, nossas emoções. A fotografia é bonita e o roteiro é simples, mas através de toda a estética conceitual e, novamente, surrealista, o filme é uma espécie de catarse. Necessita, sim, de muita paciência por parte do espectador, que muitas vezes se perde em meio às imagens espaciais, mas no fundo no fundo, é um belíssimo filme.

VANILLA SKY (Cameron Crowe, 2001)


Eu, sinceramente, preferia dizer que não entendi esse filme. Mas eu entendi. E me senti feita de idiota. Na minha humilde opinião, a história do jovem editor David Aames que apesar de ter tudo sente sua vida incompleta, não passa de um pseudo cult. Não desgosto do trabalho de Crowe, de maneira alguma, mas acho Vanilla Sky copletamente dispensável. Apesar da boa crítica, até hoje me pergunto o motivo de tanto "mimimi" para um final tão bobo e, se bem analisado, fútil. Um dos poucos filmes que me deixou a sensação de ter sido atropelada por um caminhão e conseguiu não me marcar positivamente. Em nada.

IRREVERSÍVEL (Gaspar Noé, 2002)


Ser atropelado por um caminhão, literalmente, não deve ser algo muito agradável, certo? Pois bem, Irreversível é o sentido literal disso em sua totalidade: desconcertante, desagradável, desconfortável. Isso não o qualifica como um filme ruim, mas muito, muito estranho. A história é sobre dois homens em busca de vingança. Até aí, tudo ok. Mas colocar a pobre Monica Belucci para ser estuprada em uma cena de meia hora, sem interrupções, já é sacanagem. Sem contar com a narrativa em ordem cronológica inversa e as rotações da câmera. A sensação de desconforto é real, física. Tanto que quando o filme foi lançado, junto com o ingresso, alguns cinemas distribuiram saquinhos de vômito para os espectadores. Vai saber, hã?!

That's all, folks. Lembrando, mais uma vez, que a lista trata-se exclusivamente da minha opinião. Não pretendo influenciar ninguém a gostar ou não de um filme, apenas a assistí-los e formarem seus prórpios conceitos acerca ;)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

10 Filmes "Diferentes" Para Assistir Antes Que o Mundo Acabe - Parte 2

Visto que faltam apenas DOIS dias para o tão falado fim do mundo, eis a parte final das minhas sugestões de filmes "diferentes" que merecem ser assistidos antes do "apocalipse" :P


6. E Sua Mãe Também (Alfonso Cuarón, 2001)


Os amigos Tenoch (Diego Luna) e Julio (Gael Garcia Bernal) são dois adolescentes desejando tornarem-se adultos. Ao conhecerem a esposa do primo de Tenoch, Luisa (Maribel Verdú), os três partem em uma viagem à praia de Boca Del Cielo, um destino que eles nem sabem se realmente existe. É o início de uma aventura onde inocência, sexualidade e amizade irão colidir.

Por que é "diferente"? O filme foi um grande sucesso, tornando-se um ícone do cinema mexicano. A narrativa do drama entre a amizade e as relações desenvolvidas pelos personagens é envolvente, e a inocência conferida à Gael (amoramoramor) e Diego Luna por conta das carinhas de criança na época é simplesmente encantadora. Além de o ponto alto do filme ser uma cena muito sensual e picante protagonizada pelos três. Ou seja, é um filme ambíguo, com forte apelo sexual e uma doçura inexplicável. Apaixonante!

7. Lua de Fel (Roman Polanski, 1992)


Durante um cruzeiro, Nigel (Hugh Grant) conhece um escritor paraplégico chamado Oskar (Peter Coyote). A partir desse primeiro contato, Oskar começa a contar-lhe um livro que está escrevendo, uma autobiografia, na qual relata sua vida com uma mulher estonteante (Emmanuelle Seigner) e as conseqüências desta relação.

Por que é "diferente"? Sensual, surpreendente, belíssimo. Mais uma vez, Polanski segue sua onda dos finais bombásticos que deixam o público de boca aberta. Muito da beleza do filme vem da interpretação da lindíssima Emmanuelle Seigner, a esposa do diretor. Não é um longa tããão diferente quanto os outros que listei, mas está aqui merecidamente por ser, simplesmente, um dos melhores que já vi na vida e não ser tão falado e famoso quanto Chinatown, O Bebê de Rosemary e outros tantos sucessos de Polanski.

8. Para Não Falar De Todas Essas Mulheres (Ingmar Bergman, 1964)

 O vídeo acima traz o filme completo porque, acreditem, não existe um trailer dele no YouTube!!

Um famoso crítico de música (Jarl Kulle) está escrevendo a biografia de um grande violinista. Durante seu laboratório, na casa do próprio músico, Cornelius (e o público) conhece o violinista por meio das histórias contadas por todas as suas mulheres.

Por que é "diferente"? Para Não Falar De Todas Essas Mulheres é a única comédia da brilhante carreira de Ingmar Bergman. Mas nem de longe vem a ser uma comédia convencional. Misturando elementos dos "pastelões" com um humor ácido e inteligente, esse é um filme considerado extremamente raro. Usa de muitos artifícios espertos, como, por exemplo, o fato de que não somos apresentados ao personagem do violinista. Conhecemos sua rotina e seus costumes através de suas esposas e seus empregados, apenas. Uma grande crítica à forma de vida da burguesia dos anos 60.
  
9. Dois Coelhos (Afonso Poyart, 2012)
 

Após se envolver em um grave acidente, Edgar (Fernando Alves Pinto) é indiciado, mas consegue escapar da prisão graças à influência de um deputado estadual. Ele parte para uma temporada em Miami, onde retorna com um elaborado plano em que pretende atingir o deputado Jader (Roberto Marchese) que o ajudou, símbolo da corrupção política, e Maicon (Marat Descartes), um criminoso que consegue escapar da justiça graças ao suborno de políticos influentes, além de junto a eles, roubar o cofre público. Edgar resolve colocar seu plano em prática e se aventura em busca de recuperar a grana do cofre e colocar os criminosos atrás das grades. Enquanto isso, ele se envolve com Júlia (Alessandra Negrini), uma promotora pública, que decide ajudá-lo na perseguição ao cofre público.

Por que é "diferente"? Resolvi colocá-lo como o único filme nacional da lista para conseguir dá-lo o destaque merecido. Dois Coelhos não se assemelha em nada com os outros filmes de "ação" produzidos no Brasil. Usa de muitas explosões, animações, elaborados efeitos especiais e muitas referências da cultura pop. Roteiro inteligente, final inesperado. Digno de um Tarantino.

10. O Livro de Eli (Albert Hughes e Allen Hughes, 2010)


Num futuro pós apocalíptico onde a Terra fora devastada por uma guerra nuclear, Eli (Denzel Washington), um homem que vive perambulando há 30 anos em direção ao oeste, chega a um vilarejo cujo "prefeito" Carnegie (Gary Oldman) procura incessantemente por um livro que, segundo o próprio, trará a ele o poder para governar as pessoas.

Por que é "diferente"? Na verdade, não é nada diferente. É apenas um bom aprendizado caso você sobreviva ao fim do mundo!!!!


Bom, queridos e queridas, espero que tenham gostado das sugestões e que, caso não tenham tempo de assistir aos 10 filmes listados, o mundo não acabe antes que vocês os vejam, porque valem realmente a pena.

(PARTE 1 AQUI)

domingo, 16 de dezembro de 2012

10 Filmes "Diferentes" Para Assistir Antes Que o Mundo Acabe - Parte 1

Não são grandes clássicos. Não são sucessos de bilheteria. Não são blockbusters famosos. São apenas bons filmes, muitas vezes subestimados, que você talvez não teria a curiosidade de assistir. E, aproveitando a onda de "fim do mundo", aí vão minhas sugestões de películas que merecem ser assistidas antes que o sol exploda e frite todo o planeta Terra (!!!)


1. Caos Calmo (Antonello Grimaldi, 2008)


No momento em que Pietro (Nani Moretti) e seu irmão Carlo (Alessandro Gassman) salvam duas mulheres de um afogamento, a esposa do primeiro morre repentinamente. Após a tragédia, ele passa por um momento de caos emocional e silêncio reflexivo. Pietro, entretanto, precisa arrumar forças para exercer os papeis de pai e mãe da filha, Claudia (Blu Di Martino).

Por que é "diferente"? O roteiro de Nani Moretti (também o protagonista) é simples porém eficaz. Não se trata de uma grande produção, e sim de uma história intimista, minimalista e delicada. A interpretação da pequena Blu Di Martino surpreeende por sua intensidade. E palmas, muitas palmas, para belíssima trilha sonora!!

2. Grande Hotel (Q. Tarantino/ A. Anders/ A. Rockwell/ R. Rodriguez, 1995)


O filme é composto por quatro histórias, ambientadas em um hotel, às vesperas de ano novo. Quatro amigas bruxas fazem um ritual para trazer sua líder de volta. Um casal de sádicos fazendo um jogo sexual acaba por envolver o atrapalhado recepcionista. Duas crianças transformam o quarto (e a vida do, de novo, recepcionista) em um inferno enquanto os pais estão fora. E, por último, um grupo de amigos faz uma aposta um tanto curiosa. 

Por que é "diferente"? Grande Hotel é uma comédia realmente diferente. É ácida, inteligente e, ao mesmo tempo, banal. O elenco é composto de estrelas como Madonna, Bruce Willis, Marisa Tomei e Antonio Banderas. Mas a grande sacada do filme são as quatro histórias dirigidas cada uma por um diretor diferente.

3. XXY (Lucía Puenzo, 2007)


Um adolescente de 15 anos, devido a uma doença genética, apresenta características de ambos os sexos. Para protegê-lo do preconceito, seus pais levam-no, ainda criança, para uma cidade do interior. O drama se desenrola quando um outro adolescente se apaixona por ele, sem saber de sua condição especial.

Por que é "diferente"? O personagem principal, Alex, é interpretado por uma menina, a atriz Inés Efron, o que confere ainda mais ao personagem um aspecto andrógino. Além disso, é um filme que trata de um assunto relativamente novo para a maioria dos espectadores, quebra vários tabus e só prova que o cinema argentino está cada vez melhor.

4. Incêndios (Denis Villeneuve, 2010)


Na leitura do testamento de sua mãe, os gêmeos Simon (Maxim Gaudette) e Jeanne (Mélissa Désormeaux-Poulin) descobrem que eles tem um irmão e que o pai, que os dois achavam que havia falecido, está vivo. Dentre muitos pedidos, a maioria um pouco desconfortáveis, o último e mais importante vinha junto com duas cartas seladas: encontrar os dois e entregar-lhes.

Por que é "diferente"? Incêndios é quase um filme de suspense, mas só superficialmente. A história é cheia de tramas e revelações. As atuações são, simplesmente, magistrais. Roteiro e fotografia primorosos. Mas o grande diferencial é o final do filme, desesperador, daqueles que te deixam aturdido, sem reação. Foi indicado a vários prêmios, inclusive um Oscar de melhor filme estrangeiro. Incêndios é o tipo de história que te deixa realmente zonzo.

5. A Bela Junie (Christophe Honoré, 2008)


Junie (Léa Seydoux), uma jovem de 16 anos, vai viver com os seus tios após a morte da sua mãe. Ela entra na mesma turma do seu primo Matthias (Esteban Carvajal Alegria). Este apresenta-a ao seu grupo de amigos que desde logo se começam a interessar por ela, mas Junie escolhe o mais discreto do grupo, Otto (Grégoire Leprince-Ringuet), com quem inicia uma relação amorosa.
Nemours (Louis Garrel), o professor de italiano de Junie, é um sedutor que desperta paixões tanto entre professoras quanto alunas, correspondendo à maioria, em geral ao mesmo tempo. Porém, também ele é afetado pela presença da nova aluna, por quem acaba por se apaixonar. Junie também se sente atraída por Nemours, mas não se mostra disposta a ceder a essa atração.

Por que é "diferente"? O filme já começa com dois pontos positivos: a trilha sonora, quase toda assinada por Nick Drake, e a direção de Christophe Honoré, o herdeiro da nouvelle vague francesa. Além disso, o roteiro é uma espécie de adaptação livre do romance de 1678 La Princesse de Clèves, de Madame de La Fayette. Os personagens do romance podem ser facilmente identificados nos personagens do filme. A Bela Junie é um filme simples, bonito e apaixonante.


PARTE 2 AQUI
 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Liv & Ingmar

A (até então) atriz novata Liv Ullmann tinha apenas 25 anos quando foi dirigida pelo sueco Ingmar Berman, 45, em um certo filme chamado Persona. Daí pra frente, os dois não se separaram mais. A parceria durou 42 anos, sendo 5 deles como marido e mulher. 12 filmes juntos e os dois acabaram por se tornar uma das duplas mais icônicas do cinema. E hoje, dia 14, estreia (finalmente!) o documentário Liv & Ingmar - Uma História de Amor, com direção e roteiro de Dheeraj Akolkar, relatando a longa relação de Ullmann, hoje com 74 anos, e Bergman, falecido em 2007, aos 89 anos.

Liv e Bergman



Com Bibi Andersson, atriz também considerada uma das queridinhas do diretor

Esse post pode ser considerado uma homenagem pelo aniversário de Liv, no próximo dia 16, ou apenas uma demonstração da admiração e adoração da humilde autora que vos escreve pelo trabalho de Bergman. Fato é: acho muito válido conferir o documentário, afinal, não é qualquer dia que se tem a chance de espiar a intimidade de um dos casais mais marcantes que já povoou o universo cinematográfico. Fica a dica.