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segunda-feira, 23 de julho de 2012

11 Bons Filmes Sobre Fazer Filmes

O CREPÚSCULO DOS DEUSES, Billy Wilder (1950)


Um último olhar sobre a "Hollywood velha escola", que, em breve, não existiria mais. O roteirista azarado Joe Gillis (William Holden) é atraído pela atriz decadente Norma Desmond (Gloria Swanson) para seu mundo fantasioso, no qual ela sonha em fazer um triunfante retorno às telas.

OITO E MEIO, Federico Fellini (1963)


Na mente de um diretor em crise, vida, sonho e criação se misturam em um set espiritual. Guido Anselmi (Marcello Mastroianni) demonstra um certo esgotamento em seu estilo de vida e resolve se internar em uma estação de águas para buscar inspiração.
Muitas cenas foram retiradas da vida do próprio Fellini. Outras, foram concebidas através de seus sonhos.

A NOITE AMERICANA, François Truffaut (1973)



Expõe o set de filmagens como uma família neurótica e criativa. Ferrand (o próprio Truffaut) produz um filme chamado Je vous presente Pamela. Os imprevistos, atores com egos inflados, problemas de bastidores e as soluções improvisadas para concluir o projeto a tempo compõe o enredo dessa comédia dramática ítalo-francesa.

STARDUST MEMORIES, Woody Allen (1980)


Um "Woody cineasta de humor" reflete sobre sua obra e os impasses da meia idade. Sandy Bates (Allen) é criticado pelos fãs que preferem seus filmes mais antigos, enquanto tenta conciliar sua atração conflitante por duas mulheres diferentes.

O JOGADOR, Robert Altman (1992)


A alta e a baixa política de Hollywood dando forma a um filme. Produtor bem-sucedido sofre ameaças de morte enviadas por roteirista anônimo, enquanto observa a ascensão do estúdio concorrente.

ED WOOD, Tim Burton (1994)



Seu lema era: "Meu próximo filme será melhor." Produtor e diretor de filmes trash e de ficção científica, Wood (Johnny Depp) se envolve, na década de 50, com um grupo de atores desajustados.

VIVENDO NO ABANDONO, Tom DiCillo (1995)


A dura, cômica e poética vida dos cineastas independentes. Diretor de cinema tenta concluir as filmagens de seu longa e contornar os problemas com a falta de recursos financeiros, os ataques de estrelismo dos atores e as crises histéricas dos membros da produção.

BOOGIE NIGHTS, Paul Thomas Anderson (1997)



Filme pornô também é cinema! Eddie Adams (Mark Wahlberg), um lavador de pratos, transforma-se em Dirk Diggler, a estrela mais famosa do mundo pornô no final dos anos 70, graças ao diretor Jack Horner (Burt Reynolds). Mas a súbita fama pode ter seu preço.

A SOMBRA DO VAMPIRO, E. Elias Mehrige (2000)



John Malkovich e Willem Dafoe estrelam esse longa, uma possível visão do que teria acontecido no set de Nosferatu, de Murnau, em 1922.

DIRIGINDO NO ESCURO, Woody Allen (2002)


Quando os filmes se tornam esquemáticos, até um diretor cego é capaz de fazê-los. No passado, Val Waxman (Allen) teve bastante sucesso. Devido a sua personalidade, fora descartado do circuito de produtores de Hollywood. Quando surge a chance de fazer um novo filme, Waxman sofre um surto psicológico e perde temporariamente a visão. Para não descartar a grande oportunidade, ele pede ajuda a um tradutor de chinês para instruir-lhe no set de filmagens.

O ARTISTA, Michel Hazanavicius (2011)



O duro processo de aceitação de um ídolo do cinema mudo para o fato de que os filmes falados são a nova realidade do cinema. George Valentin (Jean Dujardin) é um ator em declínio e o responsável pela carreira, em ascensão, da atriz Peppy Miller (Bérénice Bejo), a nova queridinha dos cinema falado, do qual Valentin recusa-se a fazer parte.